Esses laços feitos e desfeitos é como as nuvens do céu, um
dia estão lá, no outro estão de outra cor, outro sabor, outro saber. Estão lá
como nunca estiveram , carregando porções do que poderia ser, sem saber, sem conhecer.
É difícil entender quando a noite aflora ? Só
espero que vocês engasguem com todas essas doses de amor que guardam e não
querem distribuir...
Discretamente falando , mentira, estou gritando que é uma
questão de escutar a alma. A vontade de viver sabe ser insistente. Que ontem
teve 24 horas todo mundo sabe, mas
comportamentos de ontem podem não ser os mesmos de hoje. Qual a melhor parte disso ? aprender
com o erro. Todo mundo sabe também que tudo que é bom e verdadeiro não tem que
durar pouco, mesmo infinitas pessoas agindo de forma contraria, brigando com o
sim da alma.
É uma continuidade, uma
insistência no nada ou no que já foi e perdeu a novidade que impulsiona como um barco a velas, velas,
estrelas, nuvens, maré, lua, noite...
E falando em imensidão, é por esses cálculos
do que éramos, somos ou seremos que a
palavra “culpa”, entra no que deve existir além do que temos, mesmo estando
bem.
É como as gotas da chuva, frias e leves, mas de onde saem
são pesadas. É que foram filtradas pelas
paisagens do mundo derramando em tudo e todos que merecem e não merecem...