terça-feira, 22 de outubro de 2013

Não existir e saudade


Eu não sei quem é ela, mas sei quem sou eu.

Acordo de manhã e gosto de cada raio de sol frio em meus olhos ao abrir a boca.

O relógio desperta trinta vezes e mesmo assim chego na hora.

Tem dias que o sol escalda e esfria com seu olhar, nunca visto.

É feito um chá quente que esfria, a lua que apaga e o coração que acelera, assim, como seu timbre calado.

Espero que novembro chegue trazendo você, enquanto outubro te leva.

E na certeza do inapropriado eu até gosto de saber que não sou ninguém, sei ser só um pedacinho de coração ambulante me perdendo em mim e em você, divertida.

Apareceu me distraindo, tentando encontrar línguas para pronunciar, sem saber que eu falo com os olhos...