Eu não sei quem é ela, mas sei quem sou eu.
Acordo de manhã e gosto de cada raio de sol frio em meus
olhos ao abrir a boca.
O relógio desperta trinta vezes e mesmo assim chego na hora.
Tem dias que o sol escalda e esfria com seu olhar, nunca
visto.
É feito um chá quente que esfria, a lua que apaga e o
coração que acelera, assim, como seu timbre calado.
Espero que novembro chegue trazendo você, enquanto outubro
te leva.
E na certeza do inapropriado eu até gosto de saber que não
sou ninguém, sei ser só um pedacinho de coração ambulante me perdendo em mim e
em você, divertida.
Apareceu me distraindo, tentando encontrar línguas para
pronunciar, sem saber que eu falo com os olhos...