terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Coisa nossa





Com os rabiscos de pincel e várias doses de bebidas. E com todas as lembranças de quando acordávamos e não estávamos mais em Las Vegas. Só lembrando do casamento triplo da noite anterior, regado a risadas, ainda tímidas.
Ano que vem , precisamos acampar com direito a toda dignidade perdida naquela manhã de domingo.
E quanto as conversas de madrugada, essas são livros não encontrados nas melhores bibliotecas do mundo. 
Ando falando de gente que vive e mais intensa que eu mesma duas vezes.
De todos os puxões de orelha seguidos de gargalhadas.
De todos os abraços dados todas as vezes que precisam ser dados.
De todos os copos com cerveja quente e café gelado, tomados.
Da cama desarrumada, de malas encostadas no quanto do quarto, as vezes na sala, ou espalhadas pelo corredor, todas com roupas de uma viajem feita a meses atrás.  

De gente que perde alegria no sorriso as vezes, mas jamais perde alegria da alma.
Gente assim, que pode passar pra dizer tchau com duração de cinco minutos mas que deixa a lembrança de estar nesse mundo  fazendo questão sem ao menos perceber, que comer pizza no passeio e beber no ponto de ônibus não é sinônimo de loucura, é de liberdade... também.

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